sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Tema regionais e emergenciais



ALGUNS PROBLEMAS SÓ SE RESOLVE EM CONJUNTO. É O CASO DA DESTINAÇÃO
DO LIXO DOMÉSTICO NAS NOVE CIDADES DA BAIXADA SANTISTA

Está cada vez mais clara a urgência na retomada do debate em cima de
algumas questões que afetam diretamente a população da Baixada Santista.
São situações preocupantes, com graves conseqüências caso não sejam
enfrentadas o quanto antes pelas prefeituras das nove cidades. A destinação
do lixo doméstico é um destes assuntos. Desde que a legislação apertou o
cerco às prefeituras e determinou o fechamento dos chamados lixões, com
multas pesadas em cima daqueles prefeitos que descumprirem a ordem,
tornou-se caro demais dar destino final aos resíduos sólidos.
Com isso, as cidades da região, não tendo mais onde despejar o lixo, se
viram na obrigação de transportar este material até a cidade de Mauá, onde
é armazenado num aterro sanitário aprovado pela Cetesb. Mas tudo isso
tem um custo. Não apenas de transporte, mas também com as taxas
exigidas pela Prefeitura de Mauá.
Aliado a tudo isso, tem ainda a legislação ambiental que, nos tempos
atuais, virou um pesadelo para as cidades da Costa da Mata Atlântica. Sob a
bandeira da preservação a qualquer custo, travou o desenvolvimento das
cidades porque primeiro proíbe e veta todo e qualquer empreendimento. Só
depois, uma década depois, é que seus “estudos comprovam que tal
empreendimento não causaria impacto considerável ao ecossistema”. Este
trecho consta no processo que “liberou” o Xuxa Water Park, vetado pela
Secretaria Estadual do Meio Ambiente em 1998. Mas agora é tarde.
Como a legislação ambiental que dita as regras da destinação dos
resíduos sólidos (lixo) está severa com a manutenção dos lixões e aterros
sanitários, o que resta aos nove prefeitos metropolitanos é buscarem um
projeto que trate da incineração do lixo. Uma usina, que serviria a região
como um todo, sob a gestão da AGEM, Condesb ou órgão similar, que
resolveria o problema, barateando o custo da estocagem e transporte do
lixo até Mauá.
Ao que consta, tal assunto deve ser colocado na pauta do Condesb ainda
este ano, com a expectativa de ser viabilizado dentro dos próximos dois
anos. É uma saída acertada e satisfatória. Provando que alguns temas
metropolitanos são tão espinhosos quanto urgentes.

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